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Testemunho de Bruna - ADRP.ORG.BR

Testemunho Bruna Há alguns anos atrás, ao fazer alguns exames de rotina, descobri que eu tinha útero infantil e retrovertido, o que dificultaria uma futura gravidez. O médico me disse que quando eu resolvesse engravidar, deveria planejar com pelo menos três anos de antecedência, e fazer um tratamento. Na hora isso no momento não me preocupou, pois ainda iria demorar a ter filhos. Eu morava em Fronteira - MG, e em julho de 2009 vim para Rio Preto trabalhar no Hospital de Base. Foi aí que decidi iniciar o tratamento, já que estava aqui e iria me casar dentro de pouco tempo, e teria tempo para tratar uma futura gravidez. Expliquei ao médico toda a situação, e ele antes de começar a fazer o tratamento, me pediu um check-up para ver como estavam os hormônios. Ao abrir os exames o médico constatou que eu estava com uma lesão uterina, que poderia ser muito grave, e por este ser um problema silencioso, e eu não poderia deixar passar muito tempo já que não apresentava nenhum sintoma. Marcou um exame já no outro dia, e caso alguma área apresentasse célula maligna, teríamos que colher biopsia. Na hora me bateu o desespero, e disse a ele que eu tinha pânico de centro cirúrgico, mesmo sendo enfermeira, e não iria fazer exame nenhum. Mas o Dr. Marcos Miguel me aconselhou e fiz o exame, e foi constatada a necessidade de colher cinco fragmentos para biópsia, mas me disse para não esperar o resultado dos exames e depois ir para Barretos no Hospital do Câncer começar o tratamento, pois poderia ser muito grave, e estaria perdendo tempo. Até aquele momento não havia contado nada para a minha família, para não deixá-los preocupados. Na hora eu chorei muito, e disse que não iria a Barretos, mesmo sabendo que é o melhor hospital da América Latina em tratamentos. Então o médico resolveu me dar cinco tipos de antibióticos para começar um tratamento, e se até em quatorze dias não o antibiótico não fizesse efeito e a lesão continuasse evoluindo, eu não teria alternativa, a não ser Barretos. Comecei o tratamento com antibióticos, mas meu corpo não suportou tantos medicamentos e eu perdi muitos quilos pois não conseguia me alimentar. Quando voltei ao médico estava com apenas 35 quilos, e isto me assustou muito, pois se os antibióticos me faziam mal, não suportaria uma quimioterapia ou radioterapia. Passei por uma nutricionista para ganhar peso, e depois ser encaminhada ao tratamento. Foi quando eu procurei o meu pastor e pedi orientação a ele, pois não tinha coragem de contar para minha família. Minha irmã estava grávida, tinha muito medo de fazê-la passar mal, e minha mãe não suportaria uma notícia dessas. Eles me aconselharam a entregar tudo nas mãos de Deus, mas ainda continuava angustiada, pois tive 60 dias diretos de hemorragia, e estava me definhando. Faltando uma semana para sair o resultado da biópsia terminamos o noivado. Neste dia fui a um culto de Jovens, e lá Deus usou uma pessoa que eu nunca tinha visto, para dizer pra mim para não me preocupar, que era pra entregar toda a minha angústia a Deus. Nesta hora eu olhei para minha mãe e minha irmã, e elas estavam chorando, me disseram que elas sentiram que algo não estava bem comigo. Mas que estariam sempre ao meu lado, e orariam por mim. A partir deste dia senti que havia recuperado minhas forças. Voltei ao médico e ele me disse que não tinha escolha, eu teria que ir para Barretos. Como eu sou muito teimosa, insisti em não ir para Barretos, pois não deixaria meu trabalho. O médico comovido com a situação, disse que tentaria então uma cirurgia, onde tiraria parte dessa lesão, mas teria um problema, eu perderia o útero. Eu concordei, e mesmo com muito medo, no outro dia fizemos a cirurgia. Eu logo voltei a trabalhar, pois o que me dava forças era poder cuidar de crianças tão pequenas e que precisavam dos meus cuidados, e também o apoio que pude oferecer a muitos pais, que tinham crianças internadas em situação tão difícil. Em novembro, no meu aniversário, o que eu pedi a Deus foi pelo menos mais alguns dias de vida para ver minha sobrinha nascer, pois havia prometido isto à minha irmã, que estaria no parto com ela. O Mauro de Fronteira - MG me cobrou, dizendo que eu precisava frequentar uma Igreja aqui em Rio Preto. Por não conhecer ninguém, eu tinha vergonha de vir à uma Igreja tão grande, e que é bem perto da minha casa. Mas Deus foi tão maravilhoso comigo, que colocou pessoas especiais para me receberem na Igreja. Conheci o casal Isaque e Melcia na recepção, e foi tão bom pra mim, cada dia eu sentia mais vontade de vir à Igreja, pois sabia que toda vez que aqui viesse, receberia um abraço especial. No mês de abril houve um culto de Jovens, e eles me convidaram a vir. Eu sentei bem na frente, e no meu coração eu falava com Deus que naquela semana venceria os três meses que o médico havia me dado. Durante a palavra do jovem Wallace, ele convidou para receberem oração todos aqueles que estavam com algum problema de saúde, e que precisavam de cura. Chamei a Irmã Melcia para ir comigo à frente receber esta oração e naquele momento eu senti como se algo tivesse tocado o meu corpo, e eu tive a certeza que estava preparada para o que viesse. Mesmo que eu não sobrevivesse à doença, toda a demonstração de amor e carinho das pessoas para comigo, e sentir a presença de Deus naquela noite já tinham valido a pena. Fui embora e não contei nada a ela. Na terça feira, retornei ao médico e ele percebeu que eu havia engordado e estava mais forte, e antes mesmo de abrir os exames me disse que já estava preparada para ir à Barretos e enfrentar o tratamento. Ele abriu o exame, olhou bem pra mim e pediu que eu mesma verificasse. Ele me mostrou os dois exames que fiz. No primeiro, que foi feito no mês de julho, constava lesão uterina de alto grau, vírus e um monte de coisas. No segundo constava dentro dos padrões de naturalidade e negativo para neoplasias malignas. Naquele momento eu pedi pra ele me confirmar se era aquilo mesmo que eu estava lendo, se eu estava enganada sobre o que estava escrito ali. Ele me disse que não, que eu estava curada, quando a pessoa tem fé, podem acontecer muitas coisas que a medicina não pode explicar. Saí daquele consultório feliz. Liguei pra minha mãe e minha irmã para contar o milagre que Deus fez em minha vida. Uma lição que eu tirei desta provação é que devemos ter fé, não importa em que circunstância estamos vivendo, devemos esperar sempre em Deus.

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